Rotas de fuga das usinas de Angra serão ampliadas


30/03/11 - 00:00 > ENERGIA

Rotas de fuga das usinas de Angra serão ampliadas

MAURÍCIO GODOI

São Paulo - O acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, levou o governo brasileiro a aprimorar os sistemas de defesa contra um acidente nas usinas da Eletronuclear em Angra dos Reis. As medidas até o momento resumiam-se a planos de evacuação da região por estradas, entre as quais a BR-101, palco de frequentes deslizamentos de terra em decorrência das chuvas. Agora, o novo plano englobará novas rotas, que incluem retirada da população por mar e por ar, mediante a utilização de helicópteros.

De acordo com o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a proximidade das centrais termonucleares a São Paulo, onde está a segunda maior frota de helicópteros do mundo, e à Bacia de Campos, local onde a Petrobras mantém sua frota de trânsito nas plataformas de petróleo, viabiliza essa saída.

"Estamos ampliando o raio de segurança para a prevenção em um cenário de retirada da população, que poderá se dar por helicópteros, navios e barcos. Assim, a fuga será mais rápida e eficiente", enumerou o ministro. "Por outro lado, construiremos uma miniusina de geração de energia que será exclusiva para os reatores nucleares, que servirá como mais um sistema de segurança redundante. Esta será mais uma linha de defesa para as usinas de Angra 1 e Angra 2", concluiu ele.

Ontem, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, afirmou que o país está em "alerta máximo" por causa dos problemas na usina nuclear. Foram detectados água altamente radioativa e também plutônio no solo da usina, o que atrasou os trabalhos de reparo. Kan admitiu que a situação na usina continua "imprevisível".

 

Fonte: DCI

 

 

 

Notícias

Decisão do STJ convida a repensar transmissão de bens digitais no Brasil

Uma vida na nuvem Decisão do STJ convida a repensar transmissão de bens digitais no Brasil Danilo Vital 15 de setembro de 2025, 8h48 “Enquanto isso, a jurisprudência decide caso a caso, o que gera decisões díspares e falta de previsibilidade. A decisão do STJ é inovadora, mas não resolve essa...